Diferença AIDS e Sífilis - Sintomas, Diagnóstico e Testes

A AIDS e a sífilis são doenças sexualmente transmissíveis (DSTs) que, embora apresentem algumas diferenças, também possuem semelhanças. Ambas podem ter consequências para a saúde se não forem diagnosticadas e tratadas. Neste artigo, abordaremos as diferenças entre AIDS e sífilis, os sintomas, o diagnóstico e os testes disponíveis para cada uma delas.

AIDS:

A AIDS (Síndrome da Imunodeficiência Adquirida) é causada pelo vírus HIV (Vírus da Imunodeficiência Humana), que ataca o sistema imunológico do indivíduo, tornando-o vulnerável a uma série de oportunistas e doenças resistentes. O HIV é transmitido principalmente através do contato sexual, compartilhamento de agulhas e seringas contaminadas, e de mãe para filho durante a gravidez, o parto ou a amamentação.

Sintomas: A infecção pelo HIV pode ser dividida em três fases:

Fase aguda: Nesta fase, os sintomas são semelhantes aos da gripe, como febre, fadiga, dor de cabeça e erupção cutânea. Esses sintomas geralmente aparecem de 2 a 4 semanas após uma infecção e podem durar algumas semanas.

Fase assintomática: O vírus permanece no organismo, mas sem causar sintomas. Essa fase pode durar muitos anos.

Fase sintomática: O sistema imunológico fica comprometido e o indivíduo começa a apresentar sintomas mais graves e infecções oportunistas, que podem levar ao diagnóstico de AIDS.

Diagnóstico e testes: O diagnóstico da infecção pelo HIV é feito principalmente através de exames de sangue, que detectam a presença de intoxicação contra o vírus. Alguns dos testes disponíveis incluem:

Teste ELISA: É o teste mais comum e detecta a presença de intoxicação contra o HIV.

Teste rápido: Fornece resultados em apenas alguns minutos, mas pode ser menos preciso que o ELISA.

Teste de carga viral: mede a quantidade de vírus no sangue, sendo útil para monitorar a progressão da doença e a eficácia do tratamento.

Sífilis:

A sífilis é uma doença bacteriana causada pela bactéria Treponema pallidum. A transmissão ocorre principalmente através do contato sexual, mas também pode ser transmitida de mãe para filho durante a gravidez.

Sintomas: A sífilis possui quatro sensações, e os sintomas variam de acordo com cada um deles:

Sífilis primária: Nesta fase, aparece uma ferida indolor (cancro) no local da infecção (genitais, boca ou reto). Essa ferida geralmente aparece entre 10 e 90 dias após a infecção e desaparece por conta própria em algumas semanas.

Sífilis secundária: Surgem sintomas como erupções cutâneas, febre, dores musculares e articulares, e gânglios linfáticos inchados. Esses sintomas geralmente aparecem algumas semanas após a ferida do estágio primário ter desaparecido e podem durar algumas semanas a meses. 

Sífilis terciária: Se não tratada, a sífilis pode evoluir para a fase terciária, que afeta os órgãos internos, como o cérebro, o coração e os nervos. Os sintomas variam de acordo com a parte do corpo grávida e podem levar a complicações graves e até mesmo à morte.

Sífilis latente: Nesta fase, os sintomas desaparecem, mas a bactéria permanece no organismo. A sífilis latente pode durar anos e, em alguns casos, a pessoa não apresenta mais sintomas.

Diagnóstico e testes sífilis:

O diagnóstico da sífilis é feito através de exames de sangue, exame físico e, às vezes, análise do líquido cefalorraquidiano. Alguns dos testes disponíveis incluem:

Teste VDRL (Laboratório de Pesquisa de Doenças Venéreas): É um teste de triagem que detecta a presença de feijão contra a bactéria causadora da sífilis.

Teste FTA-ABS (Fluorescent Treponemal Antibody Absorption): É um teste mais específico que detecta específico para a bactéria Treponema pallidum.

Teste rápido de sífilis: semelhante ao teste rápido de HIV, fornece resultados em poucos minutos, mas pode ser menos preciso que os testes VDRL e FTA-ABS.

Conclusão:

AIDS e sífilis são doenças sexualmente transmissíveis que apresentam diferentes sintomas, diagnósticos e testículos. Enquanto a AIDS é causada por um vírus e compromete o sistema imunológico, a sífilis é causada por uma bactéria e pode afetar diversos órgãos do corpo. Ambas as doenças precisam de atenção médica adequada e tratamento específico.

É importante lembrar que a prevenção é a melhor forma de evitar a infecção por HIV e sífilis. Práticas como o uso de preservativos, realização de exames periódicos e acesso à educação sexual de qualidade são fundamentais para a prevenção dessas e outras doenças sexualmente transmissíveis.

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